A importância de defender a igualdade de gênero
Apesar ser metade da população mundial, mulheres ainda se deparam com grande desigualdade no mercado de trabalho, na política e na vida domiciliar.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam 49,6% da população mundial, ou seja, algo ao redor de 3,8 bilhões de pessoas. Já no Brasil, a situação se inverte: as mulheres são a maioria, representando 51,4% dos 202 milhões de brasileiros (IBGE 2015).
O sexo feminino é o que tem maior média de anos de escolaridade, com 7,9 contra 7,5. Além disso, as mulheres ganham dos homens também em longevidade, com média de vida de 78,8 anos contra 71,6.
No entanto, mesmo sendo a maioria da população do Brasil e de estudarem mais, mulheres estão longe de verem seus direitos de igualdade respeitados. Além de muitas sofrerem com violência física, psicológica e discriminação, elas também se deparam constantemente com a desigualdade de espaço no mercado de trabalho e na política, por exemplo.
Conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a média salarial de uma mulher é 30% inferior a de homem. E a inferioridade não para por aí. Dos 513 deputados federais, apenas 51 são mulheres, situação que se repete no Senado, onde são apenas 13 (de 81) as representantes do sexo feminino.
Quando o assunto é afazeres domésticos, a desigualdade continua enorme. Em média, homens dedicam 10,9 horas semanais à casa, enquanto mulheres investem 25,3 horas.
Refletir sobre o tema e defender a igualdade de gênero é fundamental para alcançar uma sociedade mais justa. Com este vídeo queremos evitar que o Dia Internacional da Igualdade da Mulher, que é celebrado no dia 26 de agosto, passe em branco.
Fonte: Mundo do advogado